Bioparque da Amazônia é a mais nova atração turística da capital amapaense


O parque reabriu após 20 anos fechado, totalmente de cara nova
Por Vithória Barreto

O antigo Parque Zoobotânico de Macapá, localizado na rodovia Juscelino Kubitcheck, agora Bioparque da Amazônia Arinaldo Gomes Barreto, foi reinaugurado no dia 25 de outubro de 2019, com a presença da população, de políticos e do então presidente em exercício do Brasil, Davi Alcolumbre. O parque teve as suas portas reabertas para visitação do público, cheio de novidades.

O local é o maior parque em área urbana da região norte, tem 107 hectares e abriga três ecossistemas diferentes no ecótono: o encontro dos biomas terra firme, cerrado e área de ressaca. Estes locais estão disponíveis para a visitação, além das trilhas do parque, que ao todo são seis. Uma delas é a trilha do Sacaca, que foi feita pelo próprio conhecedor de plantas medicinais Raimundo de Santos Souza, o Sacaca, e conta com uma variedade de espécies de plantas por todo o caminho.

Thiago Renan (25) mora no bairro Vale Verde e pela primeira vez frequentou o parque: “Está sendo uma experiência incrível, pela primeira vez estou vindo aqui. As pessoas que tem curiosidade de se sentir no meio da floresta, no meio dos animais neste ambiente maravilhoso, eu recomendo, pois aqui é um lugar incrível”, conta Thiago.

Thiago Renan (25), operador de caixa
Thiago ainda ressalta que o ambiente é extremamente importante para a educação de crianças: “Na parte educacional é essencial, pois maioria das crianças não tem contato com este tipo de ambiente, e este espaço proporciona isto a eles. Se torna um aprendizado a mais”, diz Thiago.

Neste novo parque, não se trabalha mais somente com a exposição de animais, mas também com a valorização da flora, da biodiversidade e do bem estar das pessoas. O espaço conta com redário, espaço para pique-nique, praça de alimentação, orquidário, locais para contemplação e animais de brinquedo para crianças e adultos tirarem fotos. Também há espaço para produção científica. Os animais que estão em exposição no parque são antas, macacos, araras, tartarugas e o urubu-rei, espécie mais antiga do local, com 60 anos de moradia no espaço.

Urubu-rei: o mais antigo animal em atividade.

A estudante de Relações Internacionais da Universidade Federal do Amapá, Cristina Melo (19) trabalha como voluntária no Bioparque, e explica que a sua área tem relação direta com a Amazônia: “As pessoas veem as Relações Internacionais e pensam que é só política e contexto internacional, mas Amazônia está dentro deste contexto. Estar aqui no parque em contato com pessoas de outros países (franceses, ingleses) que estão frequentando o parque é muito legal, pois elas entendem a importância de valorizar a Amazônia”, afirma a voluntária.

Cristina Melo (19), voluntária no Bioparque

O Catraia conversou com Nerivan Santos, guarda-parque que desempenha uma função essencial no Bioparque da Amazônia,  e nos falou mais sobre este novo ambiente disponível na capital, veja na entrevista da repórter Vithória Barreto.



O Bioparque da Amazônia fica aberto de terça a domingo, das 10 às 17h, nas terças-feiras a entrada é gratuita e nos demais dias a entrada custa 10$. Então, não perca tempo e aproveite este novo espaço feito para todos!!

Catraia

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