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Por Jéssica Carlene
 São vários os fatores que causam danos a pele, dessa forma é cada vez maior a procura por cuidados que evitem a agressão que a pele sofre no dia a dia. Skin Care é o nome da mais nova moda do momento, se trata de criar uma rotina de cuidados diários, semanais e mensais com o rosto levando em consideração cada tipo pele, o objetivo do skincare é ter uma pele saudável, reduzir o uso de maquiagem e evitar o envelhecimento precoce, podemos separar a rotina em duas etapas matinal e noturna.
 Essas etapas devem ser devidamente respeitada para que o tratamento tenha um resultado esperado,  Nos cuidados diários básicos devemos higienizar a pele duas vezes por dia, usar uma loção tônica e finalizar com um hidratante, durante o dia é indispensável o uso de protetor solar. Nos cuidados semanais temos que incluir a esfoliação e as máscaras faciais
  Nos cuidados mensais é essencial a limpeza de pele com extração de cravos. É necessário que antes de iniciar o tratamento a pessoa interessada procurar um dermatologista que vai prestar atenção em fatores como: idade, tipo de pele, nível de agressão cutânea sofrida no dia-a-dia.
Foto: Cláudio Reis
Foto: Cláudio Reis
Modelo Vithoria Barreto

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Por Karla Gabriela

Se você é amapaense ou tem um pouco de familiaridade com o Amapá, provavelmente conhece o Trapiche Eliezer Levy e, consequentemente, a Pedra do Guindaste. Esses dois pontos turísticos se complementam por ficarem um ao lado do outro, e juntos formam um destino certo a quem está de passagem pela capital e anseia conhecer monumentos históricos e representativos do estado do Amapá.
            A Pedra do Guindaste, localizada dentro do Rio Amazonas, é um dos monumentos mais famosos da cidade. No século passado teria servido de alvo para soldados que praticavam tiro na Fortaleza de São José, mas hoje em dia é um ponto turístico muito querido dos amapaenses. No ano de 1969 a confecção da imagem de São José, padroeiro de Macapá, foi encomendada para ficar assentada na pedra, de frente para o Rio Amazonas, vigiando a cidade. E é assim desde então.

FOTO: JOMAR MAGALHÃES
Existe uma lenda que explica o “nascimento” da pedra. Em uma tribo de Tucujús -nome dado aos índios que primeiro habitaram essa terra-, existia uma índia muito apaixonada e que em todas as manhãs acompanhava o namorado em busca de alimentos. Ela o esperava o dia todo na praia, até o pôr do sol chegar à lagoa dos índios, horário marcado para o regresso. Certo dia o índio não voltou, e a moça o esperou acocorada chorando a noite toda, e lá morreu. No local de sua morte, especificamente onde as lágrimas caíram, nasceu uma pedra em formato de mulher. Atualmente essa pedra é conhecida como A Pedra do Guindaste.

     

Em 23 de setembro de 1973, o navio Domingos Assmar colidiu com a pedra e a quebrou quase que integralmente, lançando seus pedaços no Amazonas. A restauração da imagem de São José e a construção de uma pilastra de concreto ficaram por responsabilidade do dono da embarcação, que prontamente providenciou a substituição. Atualmente, apesar de ser uma imagem que representa o povo amapaense, o monumento sofre com a erosão ocasionada pelo rio Amazonas e tem escassas manutenções.
A Pedra do Guindaste carrega consigo grandes mistérios e lendas. A mais conhecida é a da Cobra Grande. De acordo com antigos moradores do Igarapé das Mulheres, a pedra e a imagem guardam uma enorme serpente que descansa durante o dia e a noite sai para beber água. Se por infelicidade a pedra for retirada, de acordo com o que contam os antigos, Macapá sofreria uma inundação de grandes proporções e deixaria de existir.
É possível tocar a Pedra do Guindaste e visualizar de perto a imagem de São José quando a maré não está cheia. Visite os monumentos históricos do Amapá. Valorize e cobre a manutenção da cultura local.

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Por Fernanda Lima
O grafite é uma arte urbana que vem ganhando espaço na cidade de Macapá. Muros e espaços públicos estão obtendo cores e uma estética visual que vai além de desenhos. Mas claro que o grafite não é apenas embelezamento visual, Ã© um movimento artístico que expressa vários temas relacionados à opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, reflete a realidade das ruas. Além da mensagem social, também é uma forma de grafiteiros ganharem dinheiro, passando de hobby para uma profissão. 
As polêmicas enraizadas sobre o movimento geram opiniões contraditórias, sendo a arte do grafite confundida com vandalismo, pichação (ato de escrever ou rabiscar em locais e espaços não autorizados), poluição visual, atos marginalizados que passam por uma conduta imoral e proibida por lei. 
Silvia Marques é professora de artes visuais da Universidade Federal do Amapá e tem como objeto de estudo as ações urbanas em geral. Ela explica que os artistas que praticam o grafite não agem apenas para mostrar uma composição artística, mas também para provocar reflexões e passar alguma mensagem. Segundo a professora, esse tipo de arte ainda é visto como poluição visual e até mesmo como ação criminosa. 
Esse tipo de prática está ligado a várias ações artísticas como o lambe (pôster artístico de tamanho variado colado em espaços públicos), street arte (manifestações artísticas em espaços públicos) e, em especial, o hip-hop (gênero musical que mistura funk e rap). Para os membros deste movimento, o grafite é a forma de expressar a relação do indivíduo com a cidade.  
A professora Silvia Marques ressalta a importância dessa vivência “O grafite é uma das ações urbanas. Como as pessoas associam-no a uma poluição visual? Para elas se essa arte contemplar a visualidade do que Ã© belo, consequentemente vai deixar que o mesmo seja apreciado, caso não agrade, não é posto como contemplação e apreciação visual. Mas essa prática quando é feita, as pessoas se deparam com aquela ação e começam a ter uma relação diferente com a cidade, elas param e se preocupam em opinar se aquilo Ã© belo, portanto não passa despercebido.” 
O movimento foi tema da famosa música denominada Gentileza da cantora Marisa Monte, lançado no ano de 2000 no álbum Memórias, Crônicas e Declarações de Amor. A música faz uma crítica sobre a arte urbana apagada no Viaduto do Caju na cidade do Rio de Janeiro, levando a cantora a dialogar com uma ONG que com sua parceria, conseguiu preservá-las. A canção traz os versos Apagaram tudo / Pintaram tudo de cinza / Só ficou no muro tristeza e tinta fresca. E reflete uma cidade com uma única cor, a cor do asfalto, a cor do cimento, a cor cinza, paredes com panfletos de shows, propaganda política das mais diversas áreas da publicidade. E tem coisa mais sem graça do que essas cores? É possível ver nas ruas de Macapá paredes sem cores, com cartazes deteriorados com o tempo que já não fazem sentido estarem lá.  
Os desenhos do grafite nos trazem uma crítica social. Na cidade de Macapá, essa modalidade ainda está em crescimento, é perceptível as artes em praças públicas como na Floriano Peixoto e Barão do Rio Branco, em cafeteiras, bares e até na própria Universidade Federal do Amapá. Em especial na Praça da Bandeira onde se concentram a maioria dos eventos underground da cidade como o Liberdade ao Rock, Batalha da Bandeira e Grito Rock, a praça é cheia de pichações, paredes que gritam “Fora Temer!” em meio aos eventos de rock e hip hop, movimentos que relatam o sentimento realista de protesto em forma de música. Ã‰ nesses locais que a arte urbana surge sendo mais uma forma de expressar o sentimento das pessoas. 
Em Macapá, o número de grupos de grafiteiros Ã© pequeno, no entanto expressam a ideia do movimento do grafite. O artista Ramones Ã© acadêmico de artes visuais, para ele até o mercado de tintas de spray especializada para o grafite não era comercializada na cidade, ele tinha que fazer gambiarras para o traço do spray sair fino. Ele relata que vem grafitando desde 2013, e que atualmente o número de pessoas interessadas nessa modalidade de arte está crescendo e que resulta no mercado local comercializando tintas e spray próprios para desenho em muro. 
  
Ramones relata que a criação do grafite requer tempo. Foto: Fernanda Lima 

Ele explica, que esse tipo de arte urbana entrou na sua vida inicialmente como forma de aperfeiçoar os traços em seus desenhos, logo depois, os trabalhos com o grafite começaram a surgir, “Quando grafitava nas ruas, as pessoas me paravam para querer o meu contato e realizar trabalhos em outros locais. Fui ganhando dinheiro com isso, para mim hoje é uma fonte de renda. Também faço ilustrações e tatuagem, mas tudo passa pelo desenho que vem com o grafite”, afirma. 
Eder Pimenta é criador do índio Curumim. Foto: Fernanda Lima
Caixa de TextoEncontrar o hobby através da arte é comum, foi o que ocorreu com o Eder Pimenta estudante de artes visuais da Universidade Federal do Amapá. Ele teve o primeiro contato com o grafite em 2014 em São Paulo, sua relação com o essa prática Ã© um tipo de prazer pessoal, muitas vezes as pessoas não sabem diferenciar a pichação de outros estilos da arte urbana.  
O artista Eder Pimenta comenta a reação das pessoas ao ver seu trabalho nas ruas da cidade: “O olhar das pessoas Ã© importante, pois cria uma relação pessoal comigo, uns veem pelo lado estético outros pelo lado social, Ã© legal que elas veem que o grafite não está sujando a cidade. Algumas pessoas ao me verem grafitando na rua pedem meu número para trabalhar em outros locais com esse tipo de arte”. 
O contato com a cidade também caracteriza a sensibilidade do indivíduo no meio que ele vive. O grafite dá voz a cultura local do Amapá. No caso de Eder Pimenta um dos temas preferidos Ã© a cultura indígena. Para ele, o Curumim que significa “criança” na língua tupi-guarani (engloba várias línguas indígenas), Ã© uma inspiração e o personagem sugere algo além do significado da palavra:  
“Dentro da construção desse personagem há subjetividade, é uma representação diversa da cultura daqui do Estado, na forma de quando eu retrato um nariz, um jeito no desenho. Quando eu faço o meu personagem, o Curumim, sou eu e você, são todas as pessoas amapaenses. A arte em si ela é importante para dentro da cultura do Estado, principalmente em Macapá.” 
 
O personagem Curumim é a identidade artística de Eder Pimenta. Arte localizada em frente ao restaurante universitário da UNIFAP. Foto: Fernanda Lima 

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