Catraia
  • Volta mana
  • Quem Somos
  • https://www.blogger.com/profile/16255210573002601861
  • Mais acessados
Instagram

O parque reabriu após 20 anos fechado, totalmente de cara nova
Por Vithória Barreto

O antigo Parque Zoobotânico de Macapá, localizado na rodovia Juscelino Kubitcheck, agora Bioparque da Amazônia Arinaldo Gomes Barreto, foi reinaugurado no dia 25 de outubro de 2019, com a presença da população, de políticos e do então presidente em exercício do Brasil, Davi Alcolumbre. O parque teve as suas portas reabertas para visitação do público, cheio de novidades.

O local é o maior parque em área urbana da região norte, tem 107 hectares e abriga três ecossistemas diferentes no ecótono: o encontro dos biomas terra firme, cerrado e área de ressaca. Estes locais estão disponíveis para a visitação, além das trilhas do parque, que ao todo são seis. Uma delas é a trilha do Sacaca, que foi feita pelo próprio conhecedor de plantas medicinais Raimundo de Santos Souza, o Sacaca, e conta com uma variedade de espécies de plantas por todo o caminho.

Thiago Renan (25) mora no bairro Vale Verde e pela primeira vez frequentou o parque: “Está sendo uma experiência incrível, pela primeira vez estou vindo aqui. As pessoas que tem curiosidade de se sentir no meio da floresta, no meio dos animais neste ambiente maravilhoso, eu recomendo, pois aqui é um lugar incrível”, conta Thiago.

Thiago Renan (25), operador de caixa
Thiago ainda ressalta que o ambiente é extremamente importante para a educação de crianças: “Na parte educacional é essencial, pois maioria das crianças não tem contato com este tipo de ambiente, e este espaço proporciona isto a eles. Se torna um aprendizado a mais”, diz Thiago.

Neste novo parque, não se trabalha mais somente com a exposição de animais, mas também com a valorização da flora, da biodiversidade e do bem estar das pessoas. O espaço conta com redário, espaço para pique-nique, praça de alimentação, orquidário, locais para contemplação e animais de brinquedo para crianças e adultos tirarem fotos. Também há espaço para produção científica. Os animais que estão em exposição no parque são antas, macacos, araras, tartarugas e o urubu-rei, espécie mais antiga do local, com 60 anos de moradia no espaço.

Urubu-rei: o mais antigo animal em atividade.

A estudante de Relações Internacionais da Universidade Federal do Amapá, Cristina Melo (19) trabalha como voluntária no Bioparque, e explica que a sua área tem relação direta com a Amazônia: “As pessoas veem as Relações Internacionais e pensam que é só política e contexto internacional, mas Amazônia está dentro deste contexto. Estar aqui no parque em contato com pessoas de outros países (franceses, ingleses) que estão frequentando o parque é muito legal, pois elas entendem a importância de valorizar a Amazônia”, afirma a voluntária.

Cristina Melo (19), voluntária no Bioparque

O Catraia conversou com Nerivan Santos, guarda-parque que desempenha uma função essencial no Bioparque da Amazônia,  e nos falou mais sobre este novo ambiente disponível na capital, veja na entrevista da repórter Vithória Barreto.



O Bioparque da Amazônia fica aberto de terça a domingo, das 10 às 17h, nas terças-feiras a entrada é gratuita e nos demais dias a entrada custa 10$. Então, não perca tempo e aproveite este novo espaço feito para todos!!
0
Share
O sorvete é uma das sobremesas mais consumidas em nosso país, exatamente por isso, ele retrata muito das culturas locais e, assim, há diversas variedades de sabores de sorvete. Por exemplo, no Amapá, um sabor extremamente popular é o sorvete de açaí, que também caiu no gosto popular em todo país.

Por Ana Paula Vilhena


No Brasil, graças às altas temperaturas, o sorvete é uma iguaria valorizada pela população e o mercado de sorveterias é consolidado. E aqui, no Amapá, não é diferente. Como em outros lugares no Norte, as sorveterias usam e abusam do que essas terras tucujus têm de mais rico, a culinária, que são marcados por nomes, ingredientes típicos da região e sabores exóticos. Aproveitando ao máximo a biodiversidade que toda a região oferece, a cozinha do estado usufrui obviamente, das diversas frutas da região.
Sorvete exóticos e tradicionais
Com as frutas do Amapá são produzidos sucos, doces e claro, sorvetes e picolés. Algumas frutas são muito exóticas e mal se tem conhecimento delas fora do estado como: Uxi, Mari, Tucumã e Bacuri. Outras frutas são mais comuns, como cupuaçu e açaí, por exemplo.

O açaí é o sabor mais pedido, pode ser considerado rico em ferro, em fibras que auxiliam no trânsito intestinal e em proteínas para repor as energias ainda contém potássio, cálcio, vitamina B1 e antioxidantes, melhorando a circulação sanguínea. Sua ingestão traz sensação de saciedade, reduzindo a vontade de ficar beliscando. E no sorvete, é perfeito pelo sabor delicioso e refrescante.

Tanto que foi criado variações bem peculiares, como o de açaí com camarão. O mais curioso, é feito com pedaços de camarão cozido sobre o sorvete, uma combinação que pode causar estranheza a quem vem de fora, ou mesmo para aqueles que moram na região.

“Uma certa vez provei um sorvete chamado Ribeirinho, feito de açaí e camarão salgado. Por gosta muito de açaí, resolvi provar achando que ia me deliciar. Porém, foi totalmente ao contrário, não gostei muito. A textura e o sabor do açaí estavam muito bons, mas o camarão um pouco salgado. Acabou por desfazer a magia do sorvete.” Segundo Brunna Silva.
Sorveteria Amapaense

Entretanto o namorado de Bruna, gosta muito do sorvete e costuma tomar frequentemente.

“A primeira vez que soube do sorvete, estranhei sua composição, mas a curiosidade foi mais forte. Fui atrás do sorvete e quando provei gostei muito. Não é a mesma coisa que tomar açaí e comer o camarão separadamente, claro. Gosto do agridoce que o sorvete causa no paladar, recomendo.” Garante Ariel Nícolas.

E o mais peculiar é sorvete de açaí com charque. A receita surgiu por causa da tradição do dia a dia do amapaense em tomar açaí com charque.

Dona Ana Eloisa saboreando o sorvete Marabaixo
“Estava passeando e quis tomar um sorvete, era quente o tempo. Lendo o cardápio me deparei com esse sabor, curiosa que sou, experimentei, e adorei, achei interessante o gosto que fica na boca, meio doce e salgado.” Fala Dona Ana Eloisa.

Além dos sorvetes de açaí, outro sorvete também muito adorado pelos amapaenses é o Marabaixo, feito da castanha-do-pará e doce do cupuaçu queimado, possui esse nome exatamente pela dança regional também denominada de Marabaixo.

Bacuri, também um dos sorvetes muito pedido, é uma das frutas mais populares da região norte, é muito encontrado no cerrado e em algumas áreas da Mata dos cocais do Maranhão e do Piauí, onde o bacuri é um símbolo da cidade de Teresina. Saborear o doce e o azedinho do bacuri traz refrescância nos dias quentes dos amapaenses.

Tipo de exportação

As sorveterias sempre buscam inovar nos sabores, e com grandes interesses de levar as sobremesas nortistas para todo Brasil. Em outros estados como do Sul do País, das receitas nortistas, o sorvete de tapioca é o campeão nas vendas. Também o sorvete chamado Mestiço, que mistura tapioca e açaí. Outros com nomes de doces típicos da região estão entre os preferidos: Quim Barbosa (chocolate amargo, chocolate branco, castanha de caju e passas ao rum) e Maria Isabel, (castanha do Pará, pão jde ló, chocolate granulado e doce de cupuaçu).

A sorveteria também contam com sabores tradicionais, como chocolate, baunilha e morango, porém eles estão saindo cada vez menos. O interesse maior é entre os exóticos. Mesmo as crianças que costumam pedir pelos tradicionais, procuram hoje os sabores das frutas amazônicas. O Cupuaçu é o preferido da criançada.

Não poderia deixar de citar o sorvete de Maracujá. É uma ótima experiência saborear o doce desse sorvete, além de você ingerir várias vitaminas que a sobremesa contém.
0
Share
Por Maria Silveira
Maria Silveira
Da Casa Viva eu vi cores, luzes, tintas e lambe-lambes. Nas paredes tem sonhos, tem arte e expressão. O ambiente é acolhedor, eu poderia passar o dia lá, ou a noite, como já passei, e me sentiria aberta e sensível a abraçar tudo o que compõe aquele lugar e as pessoas que habitam nele.
O que é a Casa Viva?
A Moka explica:
A oficina de lambe-lambe
Maria Silveira
Peguei um papel e desenhei a casa, na minha cabeça era uma localização, pensei "eu sou casa", podia ser tanto sobre o meu querer de ser casa ou pelo ambiente de casa que me encontrava.
Aquilo era o circuito traços com uma oficina de lambe-lambe, para mim tem o significado de algum grito ou desejo dentro de ti que precisa ser expressado. O meu grito em forma de lambe era aquele, peguei outra folha e desenhei um carinho.
Maria Silveira
Alguma pessoas estavam na oficina, fizemos uma grande procissão a procura de muros em que pudéssemos usar aquela mistura de cola e água e grudar nosso grito em forma de resistência e exposição da nossa arte, o lambe-lambe.
0
Share
Os certificados de manejo ambiental permitem a valorização não somente do produto, mas também do produtor local.

Por Cláudio Reis

Fonte: AmazonBai

Desde 2017, o Amapá exporta açaí com o selo FSC®, sigla em português para Forest Stewardship Council, ou Conselho de Manejo Florestal, um reconhecimento às boas práticas de uso e preservação dos recursos naturais.
A produção certificada tem origem no arquipélago do Bailique, um conjunto de oito ilhas na foz do rio Amazonas, a 160 quilômetros da capital, Macapá. O açaí produzido pela AmazonBai, cooperativa que detém estes certificados de manejo, escoa para os mercados local e internacional com a garantia de que contribui para a preservação do meio ambiente, incentiva a regularização fundiária e as relações socialmente justas de produção e comércio; e o impacto para a economia e a sociedade amapaenses é positivo.
O selo verde obtido pelos produtores do Bailique é hoje o mais reconhecido em todo o mundo, presente em todos os continentes e em mais de 75 países. A obtenção deste tipo de qualificação transmite maior segurança para investidores e credibilidade para o produto, que orienta compradores e consumidores sobre a origem da produção, pois também exige seu rastreamento e controle desde a colheita até a sua distribuição.
Para a engenheira florestal e empresária, Luana Souza, o impacto para a economia amapaense tende a ser positivo. “Ele (o selo) incentiva outras cooperativas a regularizarem suas produções ao verem que o produto só valoriza com estes certificados, e o Amapá, que ainda é o quarto em quantitativo de produção, passaria a ser uma referência global”.
Maranhão e Pará são os maiores produtores de açaí do país, mas somente o Amapá possui o selo de exploração sustentável, que chega a dobrar o valor de compra da produção, ressalta a engenheira.
Proteção ao meio ambiente
Fonte: AmazonBai
Em 2019, a produção amapaense de açaí foi para outro patamar em preservação ambiental e desenvolvimento sustentável ao conquistar a certificação de manutenção dos estoques de carbono e proteção à biodiversidade. Este certificado é um reconhecimento da FSC® à utilização responsável do solo e demais recursos naturais. A iniciativa da organização estimula a implantação ostensiva de estratégias de preservação ambiental e desenvolvimento econômico justo.
Para conhecer mais, entrar em contato com os produtores ou fazer doações, acesso o site da AmazonBai.
0
Share
Por Paolla Gualberto

Domingo, 13 de outubro, dia de fé e peregrinação em comemoração à Nossa Senhora de Nazaré, um momento recheado de religiosidade, amor, gratidão e fé pela padroeira da Amazônia. Mais de 200 mil pessoas acompanhando a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, uma data muito esperada por todos os católicos do Brasil, mas principalmente pelos nortistas. Macapá e Belém são as cidades que transformaram a peregrinação em tradição cultural.  
Sempre em um domingo ensolarado, a padroeira Amazônica abençoa as terras cercadas pelo rio Amazonas. Em Macapá, a cidade preparou-se para a grande jornada dos fiéis, que esperam pela data ansiosamente todos os anos. Alguns apenas acompanham com os olhares a passagem da santa, outros acompanham a pé a padroeira; outros, ainda, pagam promessas caminhando descalços, de joelhos, ou pela tão famosa corda do círio
Um amor que não pode ser explicado, apenas sentido, como é a fé em todas as suas manifestações.


  FOTO: Paolla Gualberto

  FOTO: Paolla Gualberto

  FOTO: Paolla Gualberto

  FOTO: Paolla Gualberto

  FOTO: Paolla Gualberto
0
Share
Por Maria Silveira

Os brechós online vieram como uma alternativa para as pessoas que querem se vestir bem e ao mesmo tempo economizar um dinheirinho sem sair de casa.

O Brechó Woodstock conquistou
 seu espaço no Instagram de
várias pessoas de Macapá

Procurar brechós de rua é uma prática bastante comum para quem gosta de moda sustentável, mas nem sempre. Com a correria do dia a dia, temos tempo para “garimpar” de canto em canto, os brechós online vieram como uma alternativa, além de ajudar o meio ambiente você ainda pode economizar um dinheirinho.

O Brechó Woodstock veio com essa ideia e conquistou seu espaço no Instagram de várias pessoas da cidade de Macapá. Participou também de eventos como o Grito ao Rock e feirinhas como o Motirõ e Feirinha das Manas, que acontecem em praças da capital e em que outros brechós participam.

O nome vem homenagear o festival de música Woodstock Music & Art Fair ou Festival de Woodstock que marcou a era da contracultura. Fernanda Lima estuda jornalismo na UNIFAP e utiliza essa alternativa online. Confira um pouco mais dessa ideia em sua entrevista para a Catraia.

Por que começar um brechó?
Fernanda Lima
Tive a necessidade de ter uma renda extra e uma forma de repassar aquilo que já não me servia, mas que ainda tinha utilidade. Antes eu tinha muitas roupas, sapatos e acessórios que não usava ou comprava e acabava ficando sem uso e um bom tempo no guarda roupa. Vi através do brechó uma forma de retorno dessa renda e de algum modo a pessoa que fosse comprar aquela peça ou acessório realmente usaria. Depois, fui percebendo a importância de se reutilizar roupas e a importância do brechó para uma forma sustentável de compra em que se evita o desperdício de recursos naturais para fabricação de roupas.

Como o Instagram teve sua participação na criação do brechó?

FOTO: Paolla Gualberto


Vi através do aplicativo alguns brechós do sul e sudeste do país e achei uma boa ideia. Na época não tinha quase nenhum perfil de brechó aqui em Macapá e decidi fazer o meu. O instagram sempre foi uma rede social que utilizei bastante e via que a maioria das meninas que tinha como seguidoras do meu perfil tinham um gosto parecido com o meu. Então criei minha conta já pensando nisso.

Seus seguidores receberam bem essa ideia?

Receberam de uma maneira positiva, como na época eu estava desempregada o brechó me ajudou a ter uma boa renda. Depois que vi que o brechó era um bom negócio e as vendas estavam boas, comecei a fazer colares. Depois de um tempo eu e outras meninas nos organizamos para fazer feirinhas de brechós em praças públicas da cidade, o público sempre foi receptível e conseguíamos vender bastante.

0
Share
Por Carol Araújo


Ilustração: Maria Silveira
Se tu nunca falaste uma gíria se quer, tu és moleque doido mesmo hein (fato surpreendente)! Em todas as regiões do Brasil existem diversos dialetos que, só quem vive nesses lugares sabe o que significa e, no Amapá não é diferente. Ninguém pode dizer que usar expressões locais é falar um português errado, pois é algo cultural.

O amapaense tem seu jeitinho diferente de falar, e para quem não é daqui, fica difícil de entender essas expressões ao ouvir pela primeira vez. Mas não te afodega (não te apressa) porque o blog Catraia juntou tudo que pôde neste texto gitinho (pequeno) para te explicar a peculiaridade das gírias daqui! De rocha (convicção)!
Ééééééééguaaaaaa! – essa expressão também é usada no Pará e em alguns estados do Norte. Então se alguém dessa região te falar isso, não estranhe, não é um xingamento. O “égua” pode ser usado em várias situações. Para horas tristes, felizes, em momentos de espantos, de raiva, entre outros.                          


           Ex.:  - Tu gostaste do meu corte de cabelo?                                                                                                    - Éguaa, eu amei. (Espanto e aprovação)     

          Ex.:  - Mana, eu vou me atrasar.                                                                                                                        - Égua, não! (não acredito nisso)   


           Mas uh! – quando tu estás admirado ou espantado com algo.       

Fôooolego! – tu usas para várias situações, raiva, alegria ou espanto.    

Tu jura não – Afirmação negativa.                     

 Ex.: - Tu vais na fasta da Maria?                                                                                                                        - Vou sim, tu jura não.       

          Ulha dique – espanto e desdém.           

          Miudinho – Pequeno. 

          Mana, maninha, mano e maninho – usado para falar com qualquer pessoa. Como o “véi” no centro-oeste.

         Ã‰ pissica! – O mesmo que mandinga.  

         Logo tu, não – Usado quando alguém conta algo, porém tu já esperavas esta atitude da pessoa.    

         Tá, não! – Nunca!                
                                                                                
         Tu jura! – Nunca!   

       Mas quando! – Nunca ou não (afirmação negativa). Pois é, temos várias formas de falar a mesma coisa com expressões diferentes, meu mano. 

         Discunjuru – Deus me livre.  
                                                                            
         Levar o farelo – Morrer.                

        Não que não – Mesmo usando uma afirmação negativa, é completamente o contrário, como uma confirmação convicta.                   
                                    
        Xarlar – Se exibir.               
                                                                        
        Porrudo – Algo grande.

   Pior né – esta expressão é usada para confirmação. Não se questione o porquê.                                                                                                                             
             Ex.: - Essa roupa não está te favorecendo.                                                                                     - Pior. (é verdade).      

         Migué – Mentira.       
                                                                                
         Potoca – Mentira, também.      
                                                                          
         Bora lá só tu – expressão usada para dizer que a pessoa não vai a tal lugar.    

         Tá lá uma hora dessa – Claro que não!       
                                                  
         Só o filé – Muito legal. 
                                                                                       
         Ã‰ firme – Algo bacana.           
  
                                                                          
         Pega-te! – Usado para comemorar algo.             
                                           
        Tu acha isso bonito? – Reprovação.       
                                                       
        Torar – Quebrar ou cortar algo.     
                                                                    
        Momoca – Preguiça.      

Além das gírias, nós temos o “s” muito puxado. Falamos parecido com o sotaque carioca, porém, menos carregado.
Maninho, deu para entender um pouquinho do nosso jeito de falar? Fala a verdade, sem potoca. É muito filé. Uns dias no Amapá e tu já vais sair daqui com tudo isso na cabeça decoradinho, sem migué!                             
Veja mais exemplos no vídeo do humorista amapaense Hulk Pão.
3
Share

Por Fernanda Lima

A profissão de digital influencer ou influenciador digital tem crescido na web e ganhando espaço na cidade de Macapá. Criar conteúdos que influenciam as decisões de consumo de outros usuários da rede é o trabalho da amapaense Jaqueline Bastos, de 24 anos, que ingressou nesse ramo em meados de 2016 com uma simples troca de divulgação no Instagram e hoje presta serviços para mais de 5 marcas locais e nacionais.
Fonte: Arquivo Pessoal

Além de oferecer serviços de presença em evento, publipost, recebidos e entre outros, a influenciadora digital Jaqueline Bastos utiliza as redes sociais como ferramenta fundamental para que o seu trabalho seja reconhecido mais facilmente. Jaqueline alimenta seu Instagram todos os dias com conteúdo humorístico, detalha sua rotina com muito humor, dá dicas de moda e faz as entrevistas no seu canal do YouTube chamado "Jaqueline Bastos".


A primeira dica valiosa que ela dá para quem deseja iniciar a obter sucesso no ramo de influenciadora digital é para não tentar imitar ninguém, ser autentica sempre!  Não ficar pensando nos exorbitantes números de seguidores e curtidas e gerar um conteúdo de qualidade, mas é preciso ter paciência para conseguir passar credibilidade para o público e para as empresas.

Jaqueline ressalta a importância de ter a sua individualidade sendo amapaense “Olha eu creio que é a representatividade e o carisma mesmo, eu sou conhecida como a influenciadora “tucujú”, eu enfatizo nossa cultura no meu ig, sempre usando as nossas gírias, nossas músicas, nossas comidas, e recebo muitas mensagens de pessoas que falam que seguem por se identificarem com o meu jeito nortista de ser.”

Conheça seu público e crie conexão entre os conteúdos
A outra dica vem da blogueira Nathalia Nery, ela possui uma loja virtual chamada 
Vetor Brechó que é sua principal fonte de renda e usa sua imagem pessoal para elevar o seu negócio com o marketing digital dando dicas no seu dia a dia para incentivar a compra em brechós, consumo consciente da moda e divulgação de sua loja.


Nathalia diz que autenticidade, é só umas das bases para o crescimento. 


Fonte:Arquivo pessoal
Para ela, conhecer o gosto das pessoas que a seguem é fundamental “No Instagram existem várias funções que me permite ver a interação do meu público isso me ajuda muito, pois me permite descobrir que tipo de conteúdo eles podem gostar que eu produza.”

O trabalho de influenciador digital requer bastante tempo, empenho e principalmente dedicação. No dia a dia de Nathalia Nery a principal fonte para influenciar nas redes sociais e trabalhar nos seus conteúdos é o celular, ela sempre está com ele em mãos, faz tudo através dele como edições, fotos, estudos, etc e isso toma grande parte do tempo dela.

A influenciadora Jaqueline Bastos ressalta a importância dessa dedicação “Requer mesmo muito tempo, nosso dia geralmente é corrido! Precisamos gerar conteúdo pro Feed, IGTV, stories, fazer cobertura de eventos, fotos, vídeos. Eu faço questão de responder todos os directs que eu recebo, então tenho que tirar um bom tempo do meu dia só pra fazer isso por exemplo.”

0
Share
Postagens mais recentes Página inicial

Mais acessados

  • A fala do povo daqui.
    Por Carol Araújo Ilustração: Maria Silveira Se tu nunca falaste uma gíria se quer, tu és moleque doido mesmo hein (fato surpree...
  • Influencers dão dicas sobre sucesso na internet
    Por Fernanda Lima A profissão de digital influencer ou influenciador digital tem crescido na web e ganhando espaço na cidade de Macapá. ...
  • O Movimento do Grafite em Macapá
    Por Fernanda Lima O  g rafite é uma arte urbana que vem ganhando espaço na cidade de Macapá. Muros e espaços públicos  estão obten...

Pesquisar este blog

Arquivo do blog

  • dezembro 2019 (4)
  • novembro 2019 (5)
  • outubro 2019 (8)

Denunciar abuso

Acesse nosso LongForm

Quem sou eu

Catraia
Ver meu perfil completo

Mais acessados

  • A fala do povo daqui.
    Por Carol Araújo Ilustração: Maria Silveira Se tu nunca falaste uma gíria se quer, tu és moleque doido mesmo hein (fato surpree...
  • Influencers dão dicas sobre sucesso na internet
    Por Fernanda Lima A profissão de digital influencer ou influenciador digital tem crescido na web e ganhando espaço na cidade de Macapá. ...
  • O Movimento do Grafite em Macapá
    Por Fernanda Lima O  g rafite é uma arte urbana que vem ganhando espaço na cidade de Macapá. Muros e espaços públicos  estão obten...
Copyright © 2019 Catraia

Created By ThemeXpose